Relato Macabro - Eles Existem...

 


Você acredita que exista vida fora do nosso planeta?

Aqueles que acompanham o blog sabem que os relatos que publico são verídicos e após um bom tempo de inatividade me vi na obrigação de trazer essa história até vocês.

...

Tenho um relato de avistamento de seres que provavelmente eram extraterrestres.

Sei que muitas pessoas não acreditam que exista vida fora da Terra, mas o que vivenciei me provou que definitivamente não estamos sozinhos no universo.

Ano passado, 2023, estava morando em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, e trabalhava como vigia no Shopping Bourbon Country.

Meu horário de saída era às 23:00 e como morava próximo ao Hospital de Olhos o trajeto a pé para casa não levava mais que vinte minutos, subindo pela rua Túlio de Rose, passando ao lado do Parque Germânia.

Antes de sair tirava meu uniforme (terno e gravata) e vestia algo mais confortável, geralmente bermuda e camiseta, e acabava saindo por volta das 23:15, 23:20.

Ao contrário de como eu imaginava que seria no sul do país a noite estava bastante quente, ainda assim as ruas não tinham muito movimento e a Túlio de Rose ficava mais deserta à medida em que me afastava do shopping.

Como aquele é um dos bairros mais nobres da cidade, além da segurança privada que faz constantes rondas pela área, sempre há uma viatura da Brigada Militar estacionada em uma das esquinas bem no meio do trajeto de forma que assalto não era uma preocupação.

Como de costume fazia o trajeto ouvindo música, geralmente louvores, com o aparelho celular no bolso da frente da bermuda e fones de ouvido convencionais, desses com fio.

Parecia ser uma noite como outra qualquer, mas quando cheguei até a calçada ao lado do parque comecei a sentir um cheiro bem forte que chegava a arder minhas narinas.

A primeira coisa em que pensei foi que pudesse ser vazamento de gás, pois há tubulações na região, até me dar conta de que o cheiro não era de gás, mas sim de Qboa ou algum tipo de desinfetante.

Achei aquilo muito estranho mas enquanto seguia o trajeto para casa percebi alguns metros à frente, do lado de dentro do parque, as moitas se movimentando freneticamente como se alguém caminhasse por ali.

Lembro bem que aquele cheiro já se tornava um pouco sufocante, o que era muito estranho pois eu estava na rua, em um espaço aberto, e não em um ambiente fechado.

Para quem não conhece, o Parque Germânia é todo cercado por grades e fecha às 19:00, então presumi que não poderia ser uma pessoa ali dentro, pelo menos não deveria ser, e que provavelmente era algum animal, mas teria que ser um bem grande pela forma como as moitas se remexiam, mas que animal fedia daquele jeito?

À medida em que caminhava, agora um pouco mais cautelosamente, me aproximava mais do mato que se remexia, até que parei.

Peguei o celular do bolso e pausei o player de música para poder ouvir alguma coisa, mas assim que fiz isso tomei um susto e me afastei da grade, indo até o meio-fio.

Fiquei estático ao me deparar com dois pares de olhos grandes e vermelhos me observando através da grade do parque, em meio à escuridão.

Não pude ver com detalhes os donos daqueles olhos, à noite o parque não é muito iluminado nas laterais, mas pude ver com nitidez aqueles enormes olhos vermelhos e ouvir um estranho som gutural que vagarosamente emitiam, como um ronronar felino, mas bem mais grave.

Pareciam ter por volta de 1.50 ou 1,60 de altura, ficamos nos "encarando" durante um breve instante até que, mesmo assustado, fiz menção de acionar o aplicativo de foto do meu celular para registrar aquilo.

Não obtive sucesso.

Misteriosamente, assim que tentei manusear o aparelho ele desligou e ouvi um forte estalo nos fones de ouvido, como se ele tivesse sofrido um tipo de sobrecarga elétrica.

Os olhos permaneceram imóveis, voltados para mim, com aquele som perturbador se tornando cada vez mais intenso, até eu perceber que os olhos estavam mais próximas da grade que nos separava, como se realmente estivessem me encarando.

Me livrando do choque que aquela situação me causou saí correndo e atravessei a rua na intenção de alcançar a viatura da Brigada Militar que deveria estar logo mais à frente, mas para meu azar, devido ao horário pois já devia ser umas 23:40 ela já não estava mais lá.

Olhei para trás, na direção do parque, verificando se não estava sendo seguido. O cheiro de Qboa já não era tão forte, mas parecia estar impregnado na minha roupa.

Não vi mais nada, nem mesmo o mato se remexia.

Parei de correr, para um fumante é bem complicado subir correndo uma ladeira como aquela, mas mantive os passos acelerados até finalmente chegar em casa.

Já no portão, ainda meio desnorteado com o que tinha acabado de acontecer e ainda ofegante, me dei conta de ainda estar segurando o celular, mas o mais bizarro foi o fato de ele estar ligado como se nada tivesse acontecido.

Como morava sozinho não tive para quem contar o que aconteceu e não seria para meus colegas de trabalho que eu faria isso porque provavelmente achariam que eu estava louco.

Ainda tive que refazer aquele trajeto por pouco mais de um mês, tempo em que trabalhei no shopping, mas subindo e descendo pelo outro lado da Túlio de Rose, observando o parque de longe.

Nunca mais vi coisa alguma de anormal ou senti aquele cheiro, mas a partir daquele dia, 23 de outubro, passei a ter certeza de que não somos as únicas criaturas pensantes no universo.

Enfim, foi isso o que aconteceu.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário.