Conto - Akimi.





Foi tão rápido que Akimi não conseguiu gritar por socorro. Ela nadava nua em um lago quando o Kappa apareceu e a seqüestrou.

Ela estava em uma gruta secreta onde o Kappa vivia. Suas pernas e braços estavam amarrados. O demônio anfíbio deixava transparecer suas intenções pervertidas através dos seus olhos. Não queria só matá-la, queria a possuir.
- Cabem inteiros na minha boca! - Despudoradamente o Kappa apontava os seios pequenos e firmes de Akimi.
- Agora quero brincar com você. Os olhos viscosos demonstravam suas intenções pervertidas claramente. Akimi precisava distrair o Kappa para evitar que ele a estuprasse.
- Gosta de mestiças nipônicas? - A voz de Akimi era macia. Lentamente, lambeu os lábios obscenamente, após dizer aquelas palavras.
- Geralmente eu só mato, mas com você... - Antes que o demônio anfíbio terminasse a frase Akimi o surpreendeu com um beijo. A língua úmida e pegajosa dele se entrelaçou na língua quente e macia dela. Todo o corpo do Kappa ficou extasiado com o beijo, mas Akimi se sentia beijando uma água viva.
- Se me soltar eu posso fazer muito mais. - Os olhos orientais de Akimi possuíam um ar sedutor.
- não confio em você! - O Kappa usara um tom decidido e rude na voz aquosa.
Akimi surpreendeu seu algoz novamente. Beijou seu peito e descendo até chegar, com a boca, perto de onde ardia o rígido fogo do Kappa.
- Se me soltar mostro-lhe tudo que posso fazer para me deixar viva. – Akimi, maliciosamente, mordeu os lábios e deixou os longos cabelos escuros e lisos emoldurarem seu rosto. A jovem nipônica parecia um anjo inocente cheio de maus pensamentos.
- Seu fugir você me pega! - A maldade colocada no destaque de pega, que Akimi usou, fizera o Kappa não resistir à tentação e solta-la.
Rapidamente o monstro anfíbio soltou as raízes aquáticas resistentes que prendiam sua presa.
Akimi levantou, calmamente, do chão da gruta e começou a alisar seu corpo com a ponta dos dedos. Deslizava seus dedos sobre seus seios, sobre seu ventre e por fim tocara sua vagina.
Vendo o corpo excitado da presa o Kappa avançou para possuí-la ali mesmo, mas as mãos de Akimi o seguraram com rapidez. Sendo muito habilidosa com as mãos Akimi começara a manipular o intumescido membro latejante do Kappa para deixá-lo no ponto que queria.  
- Você faria qualquer coisa para me tocar? - O tom pecador da oriental atingirá o Kappa em cheio seu êxtase promiscuo.
- Sim! Qualquer coisa!
- Eu quero que materialize um grande e grosso pepino para mim! - O Kappa ficou desconcertado com o pedido Akimi e demonstrou isso em seu rosto medonho.
Lentamente a jovem foi ao orifício, onde deveria ser o ouvido do Kappa, e sussurrou o que faria com aquele pepino. O Kappa de imediato ficou envergonhado, mas gostou da perversão. Juntando as duas mãos gelatinosas e as esfregou. Fez surgir um grande e grosso pepino que passou para as mãos alvoroçadas da presa.
- Que delicia! Tudo que eu precisava! - Com o pepino segurado firme entre as mãos Akimi o lambeu de cima a baixo. Ela deixava sua intenção pervertida a mostra.
Deslizou o pepino por seu corpo e o prendeu no meio das pernas, algumas vezes. Os olhos do Kappa se deliciavam com visão da presa promiscua.
Ela se aproximou do Kappa, hipnotizado com sua dança sensual, e amarrou suas mãos com as raízes aquáticas, que ele usara para prendê-la antes.
- O que ta fazendo?
O Kappa não estava gostando da idéia de ser amarrado pela presa.
- Apenas apimentado as coisas! - Akimi lambeu, com sua língua quente, o orifício, onde era o ouvido do Kappa, deixando-o todo arrepiado e entregue.
Aproveitando-se do momento de distração do Kappa usou seu conhecimento de artes marciais. Akimi derrubou o Kappa de quatro no chão, enquanto estava de guarda baixa.
- Agora toma seu pervertido nojento! – Gritou Akimi furiosa.
Antes que demônio anfíbio conseguisse reagir ela introduziu o pepino grande e grosso no Kappa. A dor o fez gritar tão alto que o Japão todo pode ouvir. Inutilmente ele pulava e se debatia de quatro no chão com o pepino empalado dentro dele.
- É gostoso ter algo enfiado na gente contra a nossa vontade? Acho que não! Assim você aprende seu bicho depravado.
Akimi aproveitou a chance e fugiu da gruta secreta do Kappa, enquanto ele ficava amarrado em com um pepino entalado onde merecia.
Bem feito! Ela pensou enquanto voltava para casa.


Leonardo Ragacini

Biografia: Leonardo Ragacini tem vinte e um anos e escreveu seu primeiro livro aos vinte anos por uma pequena editora. Seu primeiro livro contos: Criaturas da noite fria de sangue quente teve uma pequena tiragem de 50 exemplares que se esgotaram em três meses. Participou da antologia Metamorfose – a fúria dos lobisomens com o conto “A mordida da Loba”. Escrever sempre foi uma paixão que nasceu em si. Não se faz de rogado quanto a personagens, mas os lobisomens tomam grande parte da sua criação (principalmente as mulheres-lobo).
Trabalhava como vendedor na área técnica da livraria Saraiva Mega Store Center Norte. Como autor e livreiro vive no melhor dos dois universos. Desde 2009 prepara seu romance A ascensão dos lobos que será lançado pela Giz editorial.
Sua maior vontade e que o leitor possa se divertir e se identificar com os sentimentos que passa nas suas histórias, assim como ele mesmo no ato da escrita.





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